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Barra Crachás

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1 de setembro de 2015

FIGURAS QUE MARCARAM AS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS I

HEITOR HAMILTON ALMENDRA
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Nasceu em Zoio, concelho de Bragança, em 18/12/1932. Fez o Curso de Cavalaria na Escola do Exército (1951/1954), tendo sido promovido a alferes em 1955. Em 1960 era capitão, em 1965 era Major e em 1975 era graduado em General para desempenhar as funções de Comandante Chefe, adjunto das Forças Armadas, de Angola. Regressando do Ultramar foi promovido a Coronel de Cavalaria Pára-quedista em 1976 e a Brigadeiro Pára-quedista em 1980 que actualmente corresponde a Major General. Frequentou com aproveitamento diversos cursos e comandou várias unidades militares, nomeadamente a de Tancos, (1976/1977) e o Corpo de Tropas Pára-quedistas de 1977 a 1985, altura em que passou à situação de Reserva, a seu pedido. Teve papel decisivo e fundamental nos acontecimentos do 25 de Novembro, junto das tropas pára-quedistas revoltadas, conduzindo à rendição das mesmas, permitindo a consolidação da democracia.


Possui uma notável folha de serviços, onde constam dezenas de louvores concedidos por altas individualidades civis e militares. E possui igualmente diversas condecorações: Medalha Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; Medalha de Ouro de Valor Militar com Palma; Medalha de Prata de Serviços Distintos; Medalha Colectiva de Ouro de Valor Militar; Medalha Colectiva de Cruz de Guerra de 1.ª Classe; Medalha de Ouro e de Prata de Comportamento Exemplar, Cruz de Guerra de 1.ª Classe com distintivo Branco da Ordem Mérito Militar de Espanha.
Ele fez várias comissões de serviço em Timor, Angola, Moçambique e Guiné.
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Heitor Hamilton Almendra é alguém habituado aos conflitos, à guerra. Assistiu e participou num dos momentos históricos mais marcantes do último século:
A descolonização no período de 1975 onde teve papel relevante, era então Tenente-Coronel, e durante a batalha de Luanda tudo fez para reduzir os focos de violência e proteger, na máxima medida do possível, pessoas que clamavam por socorro e respectivos bens.
O seu último acto em Angola foi participar no arrear da bandeira Nacional na fortaleza de S.Miguel em Luanda em Novembro de 1975 ao lado do Almirante Leonel Cardoso a quem foi entregue o estandarte Nacional. Nesta cerimónia estiveram em formatura os últimos pára-quedistas a abandonar a ex-colónia.
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Os pára-quedistas presentes na cerimónia e últimos a abandonar Angola.
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Entrega da bandeira Nacional ao Almirante Leonel Cardoso
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Embarque na lancha que os levaria ao navio que os traria para Portugal
O Brigadeiro Almendra, era, e é ainda desta forma que os Boinas Verdes carinhosa e respeitosamente se referem ou tratam um homem que marcou de facto as TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, sendo ele próprio, para além de superior hierárquico, um amigo dos seus soldados o que ainda hoje é bem evidente.
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Aqui, num dia da unidade, com o Fernandes "046", que foi seu condutor particular.
Por Jorge Costa

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