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    Barra Crachás

    13 de setembro de 2015

    OPERAÇÃO "PENADA"

    Os páras saltam em Tete.

    Em 1972, a Frelimo exercia o seu esforço militar na região de Tete.
    Os guerrilheiros infiltravam-se pela penetrante do rio Capoche em direcção à barragem de Cahora Bassa, vindos da Zâmbia, ou pela Rodésia de lan Smith, causando preocupações aos dirigentes da colónia rebelde, que declarara a independência branca e unilateral.

    Elementos das forças de segurança rodesianas penetravam em Moçambique, perseguindo guerrilheiros, enquanto unidades completas participavam em operações militares com as forças portuguesas, nomeadamente através de destacamentos de helicópteros, estacionados em Chicoa e de pisteiros. As forças portuguesas, sob o comando do general Kaúlza de Arriaga, não acertavam com resposta adequada e eram acusadas pelos rodesianos de pouco eficientes. Numa apreciação geral, os militares de lan Smith consideravam que os militares portugueses dispunham de mau serviço de informações, o que não lhes permitia conhecer os movimentos e as localizações dos guerrilheiros; a sua mobilidade era reduzida devido ao baixo número de helicópteros necessários; o emprego de forças africanas não regulares, grupos especiais (GE) e grupos especiais pára-quedistas (GEP), não retirava o melhor rendimento das suas características; por último, a acção dos militares portugueses era de apatia, não perseguindo nem destruindo os grupos de guerrilheiros.

    É neste contexto, tendo como objectivo não declarado demonstrar aos rodesianos as capacidades das forças portuguesas, que, em Abril de 1972, o Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31, recebe a missão de realizar uma série de operações, a que foi dado o nome de Penada, junto às fronteiras com a Zâmbia, Malawi e Rodésia. Estas operações iniciaram-se com lançamento de pára-quedas, o terceiro deste tipo realizado em Moçambique, a que se seguiu intenso esforço com grande emprego de helicópteros para deslocamento de tropas na zona fronteiriça.



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